Esta peça foi produzida em 2011/2 pela turma de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da 6ª fase da Unisul, sob orientação do Professor Roberto Forlin.
Alunos: Lucas Almeida, Jacksom dos Santos, Juliana Fragoso, Naiana Santos, Patricia Martins. |
Pontilhismo
O Pontilhismo (também designado por
divisionismo), é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista, em
que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura
óptica nos olhos do observador (imagem). Esta técnica baseia-se na lei das
cores complementares, avanço científico impulsionado no século XIX, pelo
químico Michel Chevreul.
Trata-se de uma consequência extrema
dos supostos ensinamentos dos impressionistas, segundo os quais as cores deviam
ser justapostas e não entre mescladas, deixando à retina a tarefa de
reconstruir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões
registradas. A técnica de utilização de pontos coloridos justapostos também
pode ser considerada o culminar do desprezo dos impressionistas pela linha, uma
vez que esta é somente uma abstração do Homem para representar a natureza.
Também conhecido como punctilhismo, divisionismo, cromoluminarismo e
neo-impressionismo, o pontilhismo teve como teóricos principais Georges Seurat
e Paul Signac.
Georges Seurat (1859-1891), é aquele
que se pode considerar o iniciador desta corrente artística. O seu grande
contributo inovador consistiu na decomposição prismática da cor e na mistura
óptica que ela provoca, deixando para segundo plano a representação do instante
luminoso que tanto havia apaixonado os impressionistas. Suas obras podem ser
consideradas o ponto máximo atingido pelo pontilhismo, tal como Tarde de
Domingo na Ilha de Grande Jatte e a obra-prima inacabada O Circo.
As
bases do pontilhismo encontram-se tanto nas idéias de vários físicos do fim do
Século 19, entre os quais Hermann von Helmholtz, como na psicologia e na
fisiologia da visão, na análise da luz e da cor, e na influência da própria
pintura impressionista.
HELMHOLTZ (Hermann
VON), físico e fisiologista
alemão (Potsdam, 1821 – Charlottenburg, 1894). Descobriu o papel dos sons
harmônicos no timbre dos sons, e mediu a velocidade do influxo nervoso.
O pontilhismo foi um movimento pictórico
pós-impressionista surgido na França em meados da década de 1880, como reação
aos próprios impressionistas e à pintura oficial.
Sua característica central é a decomposição tonal mediante minúsculas
pinceladas nitidamente separadas, mesmo a olho desarmado.
Trata-se de uma conseqüência extrema dos ensinamentos dos impressionistas,
segundo os quais as cores deviam ser justapostas e não entremescladas, deixando
à retina a tarefa de reconstituir o tom desejado pelo pintor, combinando as
diversas impressões registradas.
No Brasil, diversos artistas
atuantes no período da Primeira República (1889-1930), empregaram procedimentos
divisionistas, especialmente em suas paisagens e pinturas decorativas. Podemos
destacar, nesse sentido, os nomes de Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo
Chambelland, Artur Timóteo da Costa, Guttmann Bicho, entre outros. O painel
central do teto do foyer do Theatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo de
pintura decorativista onde Eliseu Visconti empregou vários estilos e
procedimentos artísticos, inclusive o pontilhismo.
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